24 abril 2009

Corpo e Sexo

Mais uma das minhas citações prediletas...

"Podemos entender nossa obsessão por sexo como provenientes da ausência da verdadeira sexualidade: o ritmo autêntico do desejo sexual e sua expressão espontânea como parte do todo de nossa condição corporificada. Não confiamos no corpo, por isso o vigiamos constantemente como se fosse uma coisa separada de nós. Daí o fato de conseguirmos executar o ato sexual sem estarmos presentes de fato."

Nós acabamos nos relacionando com o nosso corpo e sexualidade através do medo e da ansiedade/angústia. Como se o nosso corpo fosse um presídio a ser vigiado e nós (a mente) estamos no alto da torre onde ninguém nos vê, mas sabem que estamos lá, então o corpo do medo se comportará dentro dos limites regidos por nossas crenças.

Na minha opinião, o ato do sexo sem presença remete a visão do sexo como pecado, na qual não deveríamos sentir prazer, afinal, é errado não é?!

Além disso, estar presente requer grande esforço, é como se encarar no espelho quando não há máscara alguma para te defender. Requer esforço para você se conhecer, sentir as suas reais necessidades e também perceber o outro ... aquele outro que também não está presente!

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