Por muitos séculos a Sexualidade Feminina era vista de forma similar a sexualidade das fêmeas (reino animal), ou seja, que as mulheres eram incapazes de sentir prazer.E dentro de um contexto religioso a falta de prazer no ato sexual valorizava as mulheres. É difícil negar como isso está presente no inconsciente coletivo: a mulher que sente prazer, goza e ri não tem valor, já a mulher casta, sem sexualidade e que permanece passiva durante a atividade sexual masculina são puras, tornando-as merecedoras de criar uma família.
"As cortesãs, nós as temos para o prazer; as concubinas, para os cuidados de todos os dias; as esposas, para ter uma descendência legítima e uma fiel guardiã do lar."Demóstenes - orador e político grego de Atenas (384 a.C - 322 a.C).
Um tanto atual, não é?
Há uns 7 anos atrás assisti um documentário sobre a sexualidade no reino animal e o quanto pesquisadores estavam impressionados com as últimas descobertas e outros que ainda negavam o que estava a sua frente.
Um zoólogo conseguiu documentar durante meses o comportamento sexual de um grupo de gorilas na floresta. Através de imagens em vídeo ele flagrou uma fêmea masturbando a área externa da sua genitália com um graveto.Também foi documentado a relação homossexual de duas fêmeas, uma delas tinha um filhote recém-nascido, mas ambas as fêmeas cuidavam do filhote como mães.
A cada ano que passa são documentadas mais atividades sexuais além da reprodução em inúmeras espécies. Mostrando que a sexualidade feminina sempre teve força, mesmo antes de tornarmos humanos.
A nossa natureza sexual está ai...
Veja mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Animal_sexuality