02 fevereiro 2010

Você defende os seus Sentimentos ou as suas Crenças?

Nascer, crescer, reproduzir e morrer.
É inegável a importância da sexualidade em nossas vidas. Podemos observar como lidamos com a nossa sexualidade durante um dia, ou analisarmos o que aconteceu durante uma década.

Ela foi um presente da evolução humana adaptada a crenças culturais.

Todos os dilemas que enfrentamos sobre a nossa sexualidade, é na verdade, o quanto validamos as informações culturais que recebemos. Estas informações podem vir de aspectos religiosos, dos pais, professional, amigos, parceiros e da mídia como um todo.

É importante observarmos o que fazemos com cada uma destas informações. Algumas são aderidas as nossas vidas, outras crescem e se tornam barreiras sociais. É comum algumas informações se tornarem uma bengala de auto-confiança, ou seja esta auto-confiança não é real mas uma ficção elaborada. E então julgamos quem podemos para nos sentirmos melhor em relação ao outro. No final, estas crenças sustentam um jogo sexualmente negativo na qual é comum jogarmos contra quem não admiramos, mas o tiro tende a sair pela culatra e se torna inevitável nos julgarmos, e também a julgar aqueles que amamos. Criamos o jogo da hipocrisia.

Estes dilemas são culturais, são mentais, não há ligação alguma com a força natural da nossa sexualidade. Estas crenças mantidas e vivenciadas, nos tornam responsáveis pela nossa infelicidade, frustração momentânea ou a longo prazo.

Como o que impulsiona o sexo é o prazer e não mais a reprodução, o objetivo fundamental é nos tornarmos sexualmente seguros e para isso temos no mínimo 2 caminhos:

1) O caminho periférico:
Tentamos moldar aquilo que não tem controle (a nossa sexualidade) dentro de limites culturais, nos privando de experiências prazerosas e vitalizantes.

2) A tentativa de trazer a sexualidade à consciência:
Este caminho é mais difícil, mais doloroso e mais honesto. É uma caminhada solitária, passo-a-passo na qual você observa a distância cada uma das suas crenças e as disseca.

Para dissecá-las é necessário questionar:
- Qual é a crença?
- De onde ela veio?
- Como ela afeta a minha vida?
- Como ela afeta aqueles a minha volta?

E então, traga estas respostas para o coração e perceba como você se sente em relação a elas e se pergunte: Você se sente feliz?

Aquilo que não te deixa feliz, amasse e jogue no lixo, porque não há outro lugar a ser colocado.
A cada questionamento e criação de uma conexão com o coração, torna real o nascimento de uma nova mulher cada vez mais forte e completa.

Siga o seu coração e encontre o seu poder!

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